Propulsão reutilizável e arquitetura de ida e volta
Baseado em análise de viabilidade da colonização de Marte.:contentReference[oaicite:16]{index=16}
A viabilidade econômica da colonização de Marte depende da redução drástica no custo
de transporte. Estudos mostram que a reutilização de estágios de foguete pode reduzir
o custo por quilograma em órbita de valores superiores a US$ 60.000 para menos de
US$ 1.000 nas arquiteturas mais otimizadas.:contentReference[oaicite:17]{index=17}
Sistemas totalmente reutilizáveis, com propulsão a metano e oxigênio líquido, são
projetados para operar rotas Terra–Lua–Marte. A escolha de metano está ligada à
possibilidade de produção local a partir de CO₂ e água (reação de Sabatier), integrando
logística interplanetária com In-Situ Resource Utilization (ISRU).
ISRU, robótica e preparação da infraestrutura
A ocupação progressiva de Marte envolve uma fase prévia totalmente robótica:
montagem de habitats modulares, escavação de gelo, instalação de painéis solares
e reatores compactos, e testes de produção local de oxigênio, água e combustível.:contentReference[oaicite:19]{index=19}
O conceito de ISRU inclui:
- Derreter gelo marciano para água potável e eletrólise para oxigênio respirável.
- Produzir metano a partir de CO₂ atmosférico e hidrogênio local ou importado.:contentReference[oaicite:20]{index=20}
- Testar culturas em estufas pressurizadas, com automação agrícola em regulito tratado.:contentReference[oaicite:21]{index=21}
Energia, permanência e economia local
A infraestrutura energética combina painéis solares e reatores nucleares modulares,
com ênfase em redundância para tempestades de poeira prolongadas.
A partir da fase híbrida (pequenas equipes humanas apoiadas por sistemas autônomos),
emergem atividades econômicas locais: manutenção de ativos, logística, operação de
habitats, produção de insumos e, no longo prazo, serviços orbitais e exportação de
recursos.